Atitudes e Decisões
"Faze-me vaso de bênção, Senhor
Vaso que leve a mensagem de amor!
Eis-me submisso, e ao teu serviço
Eu me consagro, bendito Senhor!"
(W.Emtzminger)
Meus pássaros... gosto demais desse hino. Volta e meia fico cantarolando por aí, seja na rua, em casa, na faculdade. Claro que esse tipo de excentricidade seria mais tolerável se eu não vivesse no meu mundinho, esquecendo que há pessoas ao meu redor que certamente ficam pensando: "cada maluco que me aparece!".
Uma vez, uma senhora me parou na rua e começou a me dizer impropérios (claro que eu nunca vou dizer que isso aconteceu lá no viaduto do Chá, não é) dizendo que achava uma falta de decoro cantar "essas porcarias de música evangélica" (sic) a plenos pulmões (hehe, percebeu o porquê). Eu sei que viajo mesmo quando canto, mas quando uma canção me faz meditar, aí é que eu realmente me esqueço de controlar o volume da minha voz. Discreto como um tamanduá, como sempre.
Pausa. O momento agora é para pensar sobre nossas ações, atitudes e decisões. Primeiro, toda ação é resultado de uma decisão e possui uma tendência orientada por nossas atitudes. Parece complexo, mas não é. Uma ação é resultado de uma decisão executada com a atitude do momento. Comparando com a historinha anterior, podemos destacar: a minha atitude de cantar é, na maioria das vezes, a plenos pulmões. Esta atitude dá a orientação necessária para executar a minha decisão. Essa execução é o que denominamos ação. A decisão é a parametrização (difícil?) da ação.
Depois desse momento filosófico (como diria o Victor Fontana, estou construindo um teologúmeno (sic)) (abrindo outro parênteses, procuro construir meus truísmos da forma mais bíblica possível; se por um acaso houver um erro teológico, pelo amor dos céus, me avise), podemos começar a especular um pouco. Somos resultado de nossas escolhas: atitudes, decisões e ações. Você é o que você decidiu ser. Cada vez que você faz uma decisão, como por exemplo no dia em que aceitou a Cristo como Senhor e Salvador da sua vida, você decidiu tomar um rumo diferente na sua vida. Descontado o fato de que a vocação divina para os eleitos é irresistível (mais detalhes, veja a Confissão de Fé de Westminster e o Catecismo Maior), você é responsável pela sua decisão ou atitude.
Você sempre pode optar pelo certo ou pelo errado. Para ilustrar, e se você tiver tempo, dê uma chegadinha na sua Bíblia e leia o trecho de Gn. 3:1-13 esp. vv.12-13. Eva, lá no Jardim do Éden, fez uma escolha errada (desobedeceu a Deus) porque deu ouvidos a Satanás. Ainda sob o efeito do erro, conduziu Adão ao erro também. Mas creio que a parte mais ilustrativa desta cena esteja nos versículos 12-13: Adão atribuiu a responsabilidade do erro a Eva, que, por sua vez, atribuiu seu erro à serpente.
Na verdade, eles fizeram algo que ainda muitos de nós (inclusive eu) faz, consciente ou inconscientemente: não assumir seus próprios erros. Certamente, este tipo de atitude contribui para o auto-engano e a continuidade no pecado. Creio que aqui posso especular mais uma coisa: o ser humano tem uma tendência natural em fazer escolhas erradas (pecar), bem como a atribuir sua parcela de responsabilidade sobre sua própria decisão a outrem, seja ele terreno ou celestial.
Decisões incertas podem ser extremamente prejudiciais a si e a seu kosmoi (palavra grega que expressa melhor o que a expressão "ambiente ao redor" não faz). Não estou falando de maldição hereditária. Estou falando sim de escolhas erradas, feitas de forma errada sem capitulação prévia para melhor decisão.
Continuando. Qual é a resposta para mitigar as conseqüências nefastas das escolhas erradas? Uso agora o Livro dos Livros para nos dar a resposta: "Pelo temor do Senhor os homens evitam o mal" (Pv 16:6b). Para uma melhor visão dos diversos preceitos sobre decidir, submeter-se e temer a Deus, dê uma olhada no capítulo 16 de Provérbios.
Finalmente, para termos uma vida frutífera e plena em Cristo, devemos nos apresentar a Deus para sermos utilizados do jeito que Deus quer, em qualquer lugar, a qualquer tempo, fazendo qualquer coisa que Deus quiser. Em outras palavras, consagração a Deus (veja Rm. 12:1).
"Faze-me vaso de bênção, Senhor
Vaso que leve a mensagem de amor!
Eis-me submisso, e ao teu serviço
Eu me consagro, bendito Senhor!"
(W.Emtzminger)
Meus pássaros... gosto demais desse hino. Volta e meia fico cantarolando por aí, seja na rua, em casa, na faculdade. Claro que esse tipo de excentricidade seria mais tolerável se eu não vivesse no meu mundinho, esquecendo que há pessoas ao meu redor que certamente ficam pensando: "cada maluco que me aparece!".
Uma vez, uma senhora me parou na rua e começou a me dizer impropérios (claro que eu nunca vou dizer que isso aconteceu lá no viaduto do Chá, não é) dizendo que achava uma falta de decoro cantar "essas porcarias de música evangélica" (sic) a plenos pulmões (hehe, percebeu o porquê). Eu sei que viajo mesmo quando canto, mas quando uma canção me faz meditar, aí é que eu realmente me esqueço de controlar o volume da minha voz. Discreto como um tamanduá, como sempre.
Pausa. O momento agora é para pensar sobre nossas ações, atitudes e decisões. Primeiro, toda ação é resultado de uma decisão e possui uma tendência orientada por nossas atitudes. Parece complexo, mas não é. Uma ação é resultado de uma decisão executada com a atitude do momento. Comparando com a historinha anterior, podemos destacar: a minha atitude de cantar é, na maioria das vezes, a plenos pulmões. Esta atitude dá a orientação necessária para executar a minha decisão. Essa execução é o que denominamos ação. A decisão é a parametrização (difícil?) da ação.
Depois desse momento filosófico (como diria o Victor Fontana, estou construindo um teologúmeno (sic)) (abrindo outro parênteses, procuro construir meus truísmos da forma mais bíblica possível; se por um acaso houver um erro teológico, pelo amor dos céus, me avise), podemos começar a especular um pouco. Somos resultado de nossas escolhas: atitudes, decisões e ações. Você é o que você decidiu ser. Cada vez que você faz uma decisão, como por exemplo no dia em que aceitou a Cristo como Senhor e Salvador da sua vida, você decidiu tomar um rumo diferente na sua vida. Descontado o fato de que a vocação divina para os eleitos é irresistível (mais detalhes, veja a Confissão de Fé de Westminster e o Catecismo Maior), você é responsável pela sua decisão ou atitude.
Você sempre pode optar pelo certo ou pelo errado. Para ilustrar, e se você tiver tempo, dê uma chegadinha na sua Bíblia e leia o trecho de Gn. 3:1-13 esp. vv.12-13. Eva, lá no Jardim do Éden, fez uma escolha errada (desobedeceu a Deus) porque deu ouvidos a Satanás. Ainda sob o efeito do erro, conduziu Adão ao erro também. Mas creio que a parte mais ilustrativa desta cena esteja nos versículos 12-13: Adão atribuiu a responsabilidade do erro a Eva, que, por sua vez, atribuiu seu erro à serpente.
Na verdade, eles fizeram algo que ainda muitos de nós (inclusive eu) faz, consciente ou inconscientemente: não assumir seus próprios erros. Certamente, este tipo de atitude contribui para o auto-engano e a continuidade no pecado. Creio que aqui posso especular mais uma coisa: o ser humano tem uma tendência natural em fazer escolhas erradas (pecar), bem como a atribuir sua parcela de responsabilidade sobre sua própria decisão a outrem, seja ele terreno ou celestial.
Decisões incertas podem ser extremamente prejudiciais a si e a seu kosmoi (palavra grega que expressa melhor o que a expressão "ambiente ao redor" não faz). Não estou falando de maldição hereditária. Estou falando sim de escolhas erradas, feitas de forma errada sem capitulação prévia para melhor decisão.
Continuando. Qual é a resposta para mitigar as conseqüências nefastas das escolhas erradas? Uso agora o Livro dos Livros para nos dar a resposta: "Pelo temor do Senhor os homens evitam o mal" (Pv 16:6b). Para uma melhor visão dos diversos preceitos sobre decidir, submeter-se e temer a Deus, dê uma olhada no capítulo 16 de Provérbios.
Finalmente, para termos uma vida frutífera e plena em Cristo, devemos nos apresentar a Deus para sermos utilizados do jeito que Deus quer, em qualquer lugar, a qualquer tempo, fazendo qualquer coisa que Deus quiser. Em outras palavras, consagração a Deus (veja Rm. 12:1).
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