"Não estamos felizes em vê-los aqui e pedimos que deixem a nossa cidade. Se vocês se recusarem, nós os faremos saírem. Vão embora, seus miseráveis americanos, lacaios de Satã!"
É raro, em conversas pós-queda do muro de Berlim, ouvirmos falar em Kremlin ou KGB. Afinal, a URSS já deixou de existir há quase 20 anos. Mas foi exatamente de um grupo pró-Kremlin que saiu essa declaração acima, num pedaço de papel deixado como ameaça a uma igreja Batista em Moscou, Rússia, após um ataque que destruiu janelas e interrompeu uma reunião no templo,na última quarta-feira.
A ação não é isolada e, segundo Paul Tokarchuk, diretor regional do Conselho de Pastores de Moscou, os ataques à minoria cristã na Rússia têm crescido.
Talvez já tenha passado da hora do Brasil pensar em missões também na Europa e não apenas nos países não alcançados da janela 10-40. Parece-me claro que no Velho Mundo, um dos berços do cristianismo, temos assistido à clara expressão do que é a Igreja Perseguida.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
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3 comentários:
é isso aí, Vic! A incredulidade e o ascetismo vem tomado conta das pessoas na Europa. As igrejas estão vazias e frias, e ninguém mais quer saber de valores morais ou de Jesus Cristo.
Não sou um expert no assunto, mas, pessoalmente, acredito que a Europa atualmente é um dos campos missionários mais difíceis!
Tenho uma amiga na espanha que me disse que a europa necessita urgentemente de missionários!
A Europa talvez seja a região no mundo que mais esteja precisando de missionãrios. Tem alguns missionários brasileiros conhecidos meus lá que passaram exatamente este tipo de situação. Bom post. abraço.
Particularmente, acho sem sentido a expressão "igreja perseguida". Não acredito que haja de fato um lugar onde ela não seja; a diferença está apenas no formato. Mesmo no Brasil sofremos discriminação ao explicitar nossas crenças. Claro que boa parte devem-se aos escândalos vários que mancham a Igreja, mas acredito que a perseguição está além disso: refere-se aos pensamentos e atitudes decorrentes do fato de saberem quem somos.
E fico a me perguntar: "Será que a gente não dá o troco? Será que não fazemos com eles o que fazem conosco? E, se sim, isso se justifica 'apenas' por crermos na verdade verdadeira?"
Sinceramente, não sei...
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