Este blog não poderia deixar de citar o caso Kaká. Seria ele mais um crente fiel, que tem feito aquilo que é certo (dar o seu dízimo), mas que tem colhido como fruto a censura daqueles que não entendem as coisas espirituais?
Seria lícito dizimar, quando se sabe que a liderança da Igreja privilegiada pelas contribuições tem feito mau uso dessas verbas? Apimentando a polêmica, o dízimo é lícito? Não seria uma prática fundamentada apenas na Lei e não na Graça?
E a mídia, tem tratado o craque e os crentes com o devido respeito? Ou tem colocado todos no mesmo saco do casal detido nos EUA?
As opiniões deste blog:
1 - "Mas Kaká é alvo da investigação por conta de sua estreita ligação com os líderes da Renascer - teria recebido o casal em suas casas de São Paulo e Milão, além de pagar o dízimo, com valores anuais que chegam aos R$ 2 milhões", diz o Estadão. O jornalismo pede que evitemos adjetivos. Eu chamo atenção para o adjetivo 'estreita'. Quantas vezes os bispos freqüentaram a casa do jogador? A matéria não diz, mas afirma que a ligação é estreita - sem base para isso. Apenas um exemplo de como a mídia trata essas coisas.
2 - O dízimo faz parte da legislação judaica. É fundamentado no Antigo Testamento. A Graça, do Novo Testamento, geralmente pede que nos desfaçamos das riquezas. Jesus valida o dízimo quando afirma "têm me roubado nos dízimos e nas ofertas".
3 - Onde contribuir com o dízimo é uma opção do crente. É mais racional que ele o faça em sua igreja local. Talvez caiba uma crítica ao craque neste ponto. Ele poderia escolher outro destino para o seu dinheiro.
4 - Vejo a intimação do jogador como um exagero da Justiça, mas se ela entende que ele pode fornecer alguma informação valiosa para as investigações é seu dever chamá-lo a depor. Dizer que o atleta está na mira da Justiça, como fizeram alguns jornais e sites é um exagero e dmonstra profunda falta de conhecimento do sistema jurídico. Ele foi chamado a depor, não indiciado.
Claro, isto não dá fim à polêmica. Talvez só coloque mais pimenta no cozido.
domingo, 13 de janeiro de 2008
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4 comentários:
Ótimo artigo, rapaz.... Espero que não ligue, mas meio que plageei seu título lá no táemjogo. MAs lógico, dei os créditos e divulguei o blog heheheheh.
Abraços
Não gostei do tratamento da mídia, tb.
Os pastores do cara podem ser um picareta, mas ele, que cresceu na Renascer e construiu sua vida cristã sob a batuta deles, ainda não se convenceu disso. Não há nada suspeito em dar o dízimo... Acho que o assunto poderia ser tratado com mais delicadeza. Mas, enfim...
Eu encaro toda essa exposição na mídia, tanto dos Hernandes quanto do Kaká, como um incentivo à santidade.
Acho q aqui cabe o ditado: "quem não deve, não teme."
E isso, não apenas em relação à justiça, mas principalmente em relação a Deus.
PS: Gostei da sua avaliação, mas vou parar de elogiar se não já sabe neh.. rsrs
presidente fábio, que honra tê-lo por aqui.
Se vc quiser desenvolver mais essa idéia de como os casos de Kaká e Bispos podem ser um incentivo à santidade, me escreva e eu posto por aqui com os devidos créditos.
Gde Abs
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